quarta-feira, 25 de setembro de 2013

15 PERGUNTAS PRA VOCÊ PENSAR ANTES DE DORMIR.


(Não responda nos comentários. Apenas pense)
1. Qual é o seu objetivo a ser conquistado na vida?
2. O seu emprego atual vai lhe proporcionar esta conquista?
3. O que você está fazendo para mudar esta realidade?

 4. Você é do tipo que acredita que nada mais pode ser feito?
5. Você pensa nisso todos os dias ou evita pensar?
6. Já pensou em empreender?
7. Teria a coragem de deixar o seu emprego para empreender?
8. O que ocupa mais os seus pensamentos, o medo de perder ou o desejo de ganhar?
9. Quem são as suas referências de sucesso?
10. Além de você, quem mais se beneficiaria com o seu sucesso?
11. Quem você gostaria de ajudar depois de seu sucesso?
12. Se nada mudar, como estará a sua vida em 20 anos?
13. Você gosta de ser aplaudido?
14. Que situação precária você precisa tolerar em seu dia a dia?
15. Se o seu sucesso fosse capaz de salvar a vida das pessoas que você mais ama, o que você estaria fazendo, diferentemente do que você tem feito até hoje, para alcançá-lo?
BONS SONHOS

Fonte: Geração de Valor
https://www.facebook.com/CanalGeracaodeValor?ref=stream&hc_location=stream

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A democracia propriamente dita


(Obs: Texto retirado do site www.cartacapital.com.br )

    O Judiciário é o poder típico da tradição liberal. Ele existe para defender direitos, mesmo que para isso tenha de se colocar contrariamente ao desejo da maioria
por João Feres Júnior e Fábio Kerche — publicado 18/09/2013 07:07, última modificação 18/09/2013 09:15

   Ouvimos cotidianamente o termo democracia sendo usado para descrever o regime político hegemônico hoje no mundo. Esse uso é historicamente recente. De fato, até o começo do século XX, o termo era usado quase que exclusivamente para designar o regime de participação contínua e direta da antiguidade ateniense, e não sistemas políticos modernos. Isso não é à toa. Há diferenças fundamentais entre aquele sistema político e o atual. A chamada democracia representativa contemporânea é produto do encontro entre duas tradições: aquela democracia grega e o liberalismo político europeu. Da democracia dos gregos veio a ideia de que a decisão deve expressar a opinião da maioria, e ser imposta sobre as minorias. Do liberalismo advém a tradição de que esse princípio majoritário deve ser limitado por direitos individuais, que protegem as minorias contra aquilo que os fundadores da república norte-americana chamavam de "tirania da maioria". Embora diferentes regimes democrático-representativos contemporâneos combinem estas duas tradições de formas distintas, elas sempre estão presentes.

   Essas tradições são traduzidas de forma concreta por meio de instituições dos Estados democráticos contemporâneos. Pode-se afirmar que o poder legislativo é tipicamente um poder democrático. É no Parlamento que as maiorias, por meio de seus representantes, fazem suas escolhas mesmo que em detrimento das opiniões minoritárias. O poder judiciário, por sua vez, é o poder típico da tradição liberal. Ele existe para defender direitos, mesmo que para isso tenha de se colocar contrariamente ao desejo da maioria.

   E é positivo que seja assim: a vontade irrefreada da maioria, sem a defesa de direitos individuais, produziu o Terror na Revolução Francesa, o Nazismo e uma pletora de linchamentos físicos e morais em sociedades sem instituições fortes. A função do Judiciário de coibir os abusos das decisões majoritárias confere estabilidade ao sistema, pois as partes sabem de antemão que não correm o risco de serem massacradas caso eventualmente se encontrem em posição minoritária. Nesse mesmo sentido, são os direitos individuais frente aos coletivos que garantem um julgamento justo independentemente da gravidade do delito.

   O argumento de alguns ministros do STF e de parte da mídia de que a decisão sobre os embargos infringentes no caso conhecido como "mensalão" deve atender ao clamor da opinião pública, "um suposto desejo da maioria", é desconcertante, pois o julgamento é tipicamente um momento em que se deve buscar a garantia de direitos. Junte-se a isso o problema de se estabelecer qual o conteúdo específico da vontade da maioria, quando, como no caso em questão, ela não é manifesta por meio de instituições, como por exemplo uma câmara legislativa. Assim, quem seriam os legítimos intérpretes da vontade popular? Certamente não os ministros do Supremo. A legitimidade do Supremo Tribunal Federal no nosso sistema político pode ser explicada de várias maneiras, mas nenhuma inclui a função de intérprete conjuntural da vontade pública. O que está em jogo não é um suposto desejo da maioria pela condenação, mas a garantia de um julgamento que respeite direitos.

   A “democratização” do judiciário, da qual muito se fala, é de fato uma importante conquista, mas deve ser buscada, por exemplo, em novas formas de indicação dos ministros e na criação de procedimentos de accountability dos tribunais, mas não na abertura do processo às pressões de uma suposta opinião da maioria. O risco que estamos vivendo não é o da impunidade, inclusive porque os réus já foram condenados, mas de um perigoso desvio de função de uma das instituições que é sustentáculo da democracia contemporânea.

*João Feres Junior, doutor em Ciência Política pela City University of New York, é professor do IESP/UERJ. Fábio Kerche, doutor em Ciência Política pela USP, é pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa

sábado, 7 de setembro de 2013

Que venham os MÉDICOS ESTRANGEIROS.

          Por acaso meus amigos, quantos médicos negros vocês conhecem? Porque tanto desrespeito com os médicos advindos de CUBA?
Maioria dos médicos no Brasil é branco e de classe média. Raros são os médicos que vieram das escolas públicas.

          São geralmente pessoas que vivem num mundo à parte. "Adoram colocar seus pontos de vista como se fosse centrais em toda e qualquer discussão de minoria" (Mara Gomes).

          Infelizmente para muitos médicos no Brasil nós somos clientes e não pacientes. A questão é que, pela primeira vez a regra foi quebrada. Os Conselhos perderam. O País vai mandar médicos estrangeiros para onde os nossos não querem ir. Esses que chegam já sabem das péssimas condições e mesmo assim aceitaram o desafio. Já fiz muitas reflexões mais não consigo vislumbrar uma razão plausível para não aceitarmos que os médicos estrangeiros nos ajudem no trabalho duro da saúde do Brasil.

          Essa desculpa do "Revalida" não cola, porque nem os próprios médicos brasileiros passam por exames para clinicar, portanto, não me venham falar em preparação dos que chegam.

          Há diversas maneiras de se auferir se o médico possui preparo ou não. Se querem exigir a prova, então que os nossos recém graduados em medicina também façam um exame; aí sim poderiam se orgulhar de impor isto aos estrangeiros.

         O revalida autorizaria os médicos a atuar em todo o território nacional e não é essa a intenção do programa.

          Está demonstrado que existe um movimento racista e quase xenófobo nas manifestações contra os médicos cubanos. 

          Contudo, o medo, ao nosso sentir, é que estes médicos que estão vindo agradem a população com seus métodos e sua forma de agir. Aí os nossos terão verdadeiros problemas.

          "O Brasil é medicalocêntrico" disse uma médica brasileira formada em Cuba.

          No Brasil o médico é supervalorizado! As razões podem ser questões culturais e também pela escassez de profissionais médicos em diversas regiões, principalmente as mais pobres. O fato é que, em outros países o médico é mais um integrante da equipe, apesar de ter mais responsabilidades (E ganhar muito mais também) este deve ser entendido com mais um integrante de uma equipe que tem que funcionar.

(Obs: Texto foi publicado sem revisão, perdoem os eventuais erros).